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MARIAMARIA: edição portuguesa
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eBook91 Seiten1 Stunde

MARIAMARIA: edição portuguesa

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Über dieses E-Book

Um romance para todos os leitores que amam a interação de tensão, erotismo e linguagem fantástica. Narração a partir de diferentes perspectivas, e há uma abundância de alusões literárias altamente interessantes. Um livro que vc não pode deixá-lo ao lado, certamente lê muitas vezes. Garanto que vc vai recomendá-lo para todo mundo. A história de Mariamaria é transferida emocionantemente para a época moderna e acaba com a suposta concepção imaculada.
SpracheDeutsch
Herausgeberneobooks
Erscheinungsdatum15. Juli 2016
ISBN9783738077629
MARIAMARIA: edição portuguesa

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    Buchvorschau

    MARIAMARIA - ULLLA RAMERA

    Widmung

    Para Fanny

    SUMÁRIO

    1 Jordão no colo

    2 Aparição

    3 Dar e Receber

    4 Iniciação

    5 A saudação angélical

    6 Entrando no sonho

    7 A mudança

    8 O autêntico

    9 Um anjo na terra

    10 A prima

    11 Anunciações

    12 Êxodo

    13 Terra prometida

    14 Parto caseiro

    Glossário

    1 Jordão no colo

    A água murmura, a água inchou

    Aí ela estava deitada na beira da grama. Sua mi­nissaia com listras verticais branco-rosas escorre­gava bastante para cima, os pés balançando na á­gua morna do Jordão cujas ondas suaves, com movimentos infinitos e levemente murmurantes, lambiam as panturrilhas delgadas até os joelhos. O forte sol da tarde fechou as pálpebras de Mariama­ria e seus sonhos começaram a piscar.

    Em verdade ela afundou em um cochilo agradável no qual o vento dos pensamentos e sonhos estava soprando, para frente e para trás, a cortina de suas memórias e lhe deixou adivinhar em fragmentos o que tinha vivenciado nas últimas semanas. Ou ela apenas achava ter vivenciado isso?

    Por que ela tinha notado que, na rua, todas as pes­soas viravam a cabeça para ela, sim, todas as pes­soas, não só os homens mais jovens e os precur­sores adolescentes deles, também mulheres, me­ninas, senhoras e senhores idosos arregalavam os olhos para ela. Sentia que todos viravam a cabeça para ela, não tinha que se certificar disso.

    Ela era Mariamaria, certo, e daí? Ela era algo es­pecial? Era um pouco mais alta do que seus cole­gas e amigas, pois é, com um tez um pouquinho mais escura da pele, e a natureza tinha encaraco­lado ligeiramente seus cabelos de cor castanha, seus olhos escurinhos eram maquiados raramente com as mãos inexperientes, e, seus lábios carnu­dos bastante escuros, mal tinha pintado artificial­mente. Mas é claro: Ela já estava um pouco encan­tada com a sua aparência, ela não se via arrogan­te, Deus sabe que não, pensava... quem já viraria a cabeça por um gansinho ... ela estava simples­mente feliz e satisfeita.

    Ou era isso que fascinava os olhos das pessoas?

    De repente já não estava tão certa embora ela não sabia exatamente por que deveria estar insegura, especialmente, quando sempre entrava na sua mente se, talvez, deveria ter uma explicação muito diferente porque as pessoas olhavam para ela. Aos poucos se lembrou que nas últimas semanas não tinha dormido tranquilamente, havia-se mexido sob o cobertor pressionando seu rosto no travesseiro, de novo e de novo. Para quem Mariamaria poderia contar isso, como ela mesmo não sabia precisa­mente o que estava acontecendo no seu sono e quais são as sombras que deslizavam de novo por trás das suas pálpebras?

    Provavelmente ela precisava muito mais de sonhos na beira do Jordão, com suas pernas balançando na água, para que as pedrinhas de mosaico de sua memória - ou da sua imaginação? - possam ser re­estruturadas para uma imagem razoavelmente visí­vel.

    Para hoje, nesta tarde ensolarada de agosto só era uma vez um começo de fluxos de pensamentos e uma inundação de imaginações a partir das quais ela acreditava que o Jordão poderia saber sobre is­so, o Jordão as doaria para ela, ou talvez iria de­volve-las. O que líquidos poderiam causar! Claro que na escola na aula de química já tinha ouvido falar sobre isso, mas esta tarde ela sentiu como o Jordão a obrigou e mandou suas noções flutuantes para as pernas dela.

    E quanto mais tempo ela sonambulava na beira da grama, Mariamaria sentiu isso, sentiu o Jordão em suas solas e panturrilhas nuas, sentiu, meio ador­mecida, como o rio empurrou os fantasmas desor­denados e não decifrados para os joelhos subindo nas pernas até o seu colo.

    O formigamento latente que, através de seu estô­mago ainda plano, pelo peito movido da sua respi­ração, chegou em sua testa, de alguma forma a­gradável, sim. A mensagem codificada pelo Jordão atiçou - ainda - nenhuma tempestade sob seu ca­belo encaracolado, talvez foi um pouco mais baixo, ela não podia realizar isso neste momento, não, nenhuma tempestade, mas um cintilar suave de pensamentos que ela ainda não tinha sentido des­ta forma.

    Quanto tempo estará deitada aqui, com as pernas balançando na água do Jordão? Depois que o sol tinha começado a brilhar mais baixo e os raios me­nos fortes permitiam aos olhos de Mariamaria pis­car bem devagar sob os longos cílios escuros, as mãos dela tatearam a realidade da natureza ao re­dor dela: A mão esquerda sentiu a grama debaixo dos quadris e a transição entre pele e tecido, a di­reita precisou perceber que suas pernas já não estavam cobertas pela saia. Suas bochechas fica­vam ainda mais avermelhadas do que o sol do ve­rão tinha feito, inclinou-se sobre os cotovelos e olhou cautelosamente em volta, mas não podia re­conhecer ninguém perto dela ao seu redor. Quem vai se deitar no sol escaldante do meio dia?

    Pelo menos Mariamaria era terrivelmente envergo­nhada, em que aparência tinha vivenciado o seu sonho. Só se alguém a tivesse visto! Ela tinha ver­gonha como uma pecadora apanhada, por fim, seus pais tinham-na educado desde a infância pa­ra a castidade e em cada oração da noite ela se ti­nha comprometido a preservar uma imagem impe­cável de menina e posteriormente de mulher. Disso também não deveria mudar nada e apenas esta tarde aconteceu que acordou tão aquecida, e tal­vez também tinha sonhado devassa e desenfrea­damente, mas isso realmente não sabia.

    Pegou a bainha de seu t-shirt azul celeste entre polegar e indicador e começou a secar as gotas de suor na sua barriga e covinha de seu umbigo, tam­bém entre suas pernas secou o resto da umidade que nunca tinha notado antes, e, finalmente, enxu­gou o último terror de sua testa enrugada.

    O tecido azul claro da parte superior de seu t-shirt com alças se tinha virado suor escuro, e o calor a­bafado do sol da tarde produziu bordas brancas ao redor das machas molhadas. Tomara que as suas amigas não apresentem perguntas picantes pe­las bordas do suor e pelo rosto avermelhado. Aos pais poderia, no entanto, explicar que tinha jogado bas­quete com os jovens vizinhos marceneiros, mas não, a idéia talvez não era tão boa, porque em fim não se joga basquete com os rapazes vizinhos em minissaia e sandálias, e, além disso, já o pai, mas mais ainda a mãe, tinham percebido que Josip, o mais velho dos dois, tinha arriscado

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